Paris e Berlim unidas numa força motriz de recuperação da Europa. Emmanuel Macron visitou Angela Merkel em vésperas de Berlim assumir a presidência rotativa da União Europeia. O objectivo é construir em conjunto o futuro económico da União e impulsionar a coesão a partir das cinzas provocadas pelo coronavírus.
“As expectativas são grandes. Nós sabemos muito bem que a França e a Alemanha estão unidas, mas a Europa não está. Mas se a Alemanha e a França não estiverem, a unificação da Europa não será muito boa. Com a concretização de acordos em vários domínios, talvez possamos dar um impulso na direcção certa para o futuro”, declarou Angela Merkel.
Emmanuel Macron afirmou que “temos que consolidar aquilo que decidimos, no empréstimo conjunto de pelo menos 500 mil milhões de euros em subvenções orçamentais para as regiões mais atingidas. Escrevemos isso preto no branco com a chanceler, algo que é a nossa prioridade absoluta, o que vai permitir à Europa a estar à altura e a responder ao um desafio que é o seu”.
Macron e Merkel têm agora a tarefa de convencer os restantes Estados membros da UE, especialmente os que defendem que os 750 mil milhões de euros propostos pela Comissão Europeia se devem limitar a empréstimos, sem existirem subvenções a fundo perdido.