O Papa Francisco é aguardado esta sexta-feira no Iraque para uma visita prevista para durar até à próxima segunda-feira. O Sumo Pontífice confirmou que não obstante um ataque hoje visando uma base americana que a deslocação vai mesmo acontecer.
O Papa declarou hoje, após a sua tradicional audiência semanal das quartas-feiras, que pretende ir ao encontro de um povo que tanto sofreu e encontrar o que chamou de “Igreja mártir”.
O Sumo Pontífice faz questão em honrar a promessa de João Paulo II que acabou por ter de desistir de uma viagem ao Iraque em 1999 por não se ter conseguido um entendimento, na altura, com o antigo presidente Saddam Hussein.
A intervenção do Papa Francisco ocorreu poucas horas após disparos de róquetes que provocaram um morto numa base militar de soldados americanos, no oeste daquele país do Médio Oriente.
O Vaticano admite que o também bispo de Roma se desloque em carro blindado para o efeito, lembrando, porém, que a gestão da segurança compete ao país anfitrião.
A Santa Sé alega que o Papa não se deve avistar com multidões: em Bagdade, Ur, Mossul e Qaraqosh ele dever-se-ia avistar com apenas algumas centenas de pessoas.
O chefe dos católicos alega, porém, ser importante que as pessoas o possam ver na televisão e saibam que ele se encontra no seu país.