O Papa Francisco celebrou hoje missa com em Roma com membros da comunidade congolesa um dia depois de ter apelado aos povos da República Democrática do Congo e Sudão do Sul para “virarem a página” e abrirem novos caminhos de reconciliação, paz e desenvolvimento.
Cerca de dois mil congoleses estiveram presentes à missa e aplaudiram quando Francisco começou a sua homília com algumas palavras nas línguas faladas na RDC.
No sábado o Papa emitiu uma mensagem vídeo no dia em que planeava começar uma viagem a esses dois países africanos que foi cancelada devido a problemas num joelho que tornam difícil andar e mesmo estar de pé.
Na mensagem o Papa disse ter ficado “muito desiludido” por essa situação e prometeu fazer a viagem “o mais depressa possível”.
O número dois no Vaticano o Cardeal Pietro Parolin delocou se em seu lugar aos dois países
Na sua mensagem o Papa apelou aos povos dos dois países para não abandonarem a esperança apesar da violência, instabilidade politica e pobreza que os afecta há muito tempo
“Vocês têm uma grande missão, todos vocês, começando pelos vossos dirigentes políticos: Essa missão é virar a página para abrir novos caminhos de reconciliação e perdão, de coexistência sereana e de desenvolvimento”, disse.
O dirigente da Igreja Católica disse que os dirigentes politicos devem esses objectivos “aos jovens que sonham com a paz” e “merecem que esses sonhos se transformem em realidade”.
“Pelo seu bem, acima de tudo, é necessário abandonar as armas, ultrapassar todos os ressentimentos e escrever novas páginas de franternidade”.
O arcebispo de Cantuária da Igreja Anglicana e o moderador da Igreja da Escócia, o Reverendo Ian Greenshields que deveriam ter acompanhado Francisco na sua viagem ao Sudão do Sul emitiram mensagens em separado apelando aos cidadãos do Sudão do Sul para continuarem a trabalhar pela paz.
“A paz requer muito mais de que não estar em guerra, tem que ser criada com os vossos líderes e mesmo com os vossos inimigos”, disse Welby enquanto Greenfields apelou para o sudaneses do sul “dêm expressão ás palavra de Jesus de que “bem aventurados sejam os pacificadores que serão chamados filhos de Deus”.