De acordo com as autoridades do Hamas, pelo menos 45 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas no bombardeamento israelita a um centro de deslocados perto da cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. O exército israelita diz que um dos seus aviões “atingiu um complexo do Hamas em Rafah, onde operavam terroristas seniores”.
O Presidente francês, Emmanuel Macron disse esta segunda-feira através da sua conta no X estar “Indignado com os ataques israelitas que causaram muitas vítimas entre os deslocados em Rafah”, apelando “ao pleno respeito do direito internacional e a um cessar-fogo imediato”, uma vez que “Não existem zonas seguras em Rafah para os civis palestinianos”.
Por seu turno, no dia a seguir aos ataques a Rafah, o Presidente turco Recep Tayyip Erdogan, prometeu esta segunda-feira que o seu país “tudo faria” para que o Primeiro Ministro israelita Benjamin Netanyahu e as autoridades “bárbaras prestassem contas”.
“Nós Turquia faremos todo o nosso possível para exigir prestação de contas a estes bárbaros e a estes assassinos que nada têm a ver com a humanidade”, indicou o chefe de Estado turco.
“Este massacre, perpetrado depois do apelo do Tribunal Internacional de Justiça a pôr fim aos ataques, revelou uma vez mais o rosto cruel e traidor do Estado terrorista”, estimou Erdogan.
O ataque mortífero a um centro de deslocados perto de Rafah, que matou pelo menos 45 pessoas na madrugada desta segunda-feira 27 de Maio, suscitou uma onda de indignação unânime por parte da esquerda e reacendeu o debate no seio da classe política francesa quanto à necessidade de reconhecimento de um Estado palestiniano.
Israel afirma ter atacado “um complexo do Hamas” no qual operavam “terroristas importantes”.
“As imagens vindas de Rafah são literalmente insuportáveis. Nada pode justificar tais crimes”, reagiu no X (ex-Twitter) Raphaël Glucksamnn, cabeça de lista do PS-Place-Publique para as eleições europeias, apelando a “que se faça realmente pressão sobre Netanyahu. Agora.”