O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, disse em Luanda, que os trabalhos técnicos continuam para que os países da SADC beneficiem dos serviços do satélite de comunicação angolano (ANGOSAT 2).
O governante falava no quadro da 43ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da SADC, realizada na capital angolana, com a presença dos Presidentes de Moçambique, Botswana, Malawi, Namíbia, África do Sul, República Democrática do Congo (RDC), Zâmbia e Zimbabwe, do Vice-presidente da Tanzânia e de representantes das Ilhas Seychelles, das Ilhas Maurícias e das Comores.
Segundo o ministro, entre os países interessados pelos serviços, a República da Zâmbia está mais avançada, onde os técnicos aprimoram os trabalhos para que este país beneficie do sinal do satélite que está em órbita.
Enquanto isso, outros países como o Botswana e RDC também já manifestaram interesse dos serviços do ANGOSAT 2.
“O processo está a caminhar e esperamos, dentro em breve, que estes países tenham de facto serviços do ANGOSAT 2”, referiu o governante angolano, reiterando que “o satélite está de saúde e em condições operacionais”.
Angola já beneficia dos serviços do satélite desde o dia 4 de Novembro de 2022, na posição 23 graus Este, sua posição de operar.
A República de Angola assumiu, nesta quinta-feira, a presidência rotativa da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para o período 2023/2024. João Lourenço preside, assim, à organização regional, em substituição de Félix Tshisekedi, da República Democrática do Congo.
A cimeira decorreu sob o lema “Capital humano e financeiro: principais factores para a industrialização sustentável da Região da SADC”,
A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral é uma organização inter-governamental criada em 1992 e dedicada à cooperação e integração sócio-económica, bem como a cooperação em matérias de política e segurança, dos países da África Austral.
Os principais objectivos da SADC consistem em alcançar o desenvolvimento económico, a paz e a segurança, o crescimento, reduzir a pobreza, elevar o nível e a qualidade de vida das populações da África Austral, e apoiar as camadas sociais desfavorecidas, mediante a integração regional.
Dizer que integram a organização Angola, Botswana, Comores, República Democrática do Congo, Eswatini, Lesotho, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seicheles, África do Sul, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.