Sócio de firma suspeita integra Conselho Económico e Social. SIED alertou para o tráfico de diamantes em 2017
Arede de tráfico de diamantes, ouro e droga e de branqueamento de capitais, alegadamente liderada pelo ex-comando Paulo Nazaré, pode ter ramificações à cúpula do poder em Luanda. A equipa liderada pela procuradora Cláudia Ribeiro, do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, suspeita que um cúmplice de Nazaré e um dos principais arguidos da Operação Miríade, o advogado Artur A., está envolvido na lavagem de vários milhões de euros em operações financeiras feitas entre Lisboa e Luanda, onde tem “conhecimentos privilegiados”.
Este arguido mantinha contactos frequentes com empresários de Angola, entre eles os seus irmãos, que partilham consigo a sociedade numa empresa investigada pelo Ministério Público, neste caso a Sublimedestino. Um dos irmãos é “até integrante do Conselho Económico e Social (CES), órgão da presidência daquele país”, refere o despacho que determinou as medidas de coação sobre os detidos desta operação da PJ e MP.