Na manhã deste sábado, os sinos tocaram em homenagem a Bento XVI. O Papa emérito morreu na sua residência no Vaticano. Tinha 95 anos.
O teólogo alemão será recordado como um dos poucos pontífices a renunciar, algo que não acontecia há quase 600 anos na história da Igreja. Na próxima quinta-feira, às 9h30, na praça de S. Pedro, pela primeira vez, um papa irá celebrar um funeral de um antecessor.
Os pormenores sobre a cerimónia foram confirmados pelo porta-voz do Vaticano. Matteo Bruni revelou que a partir da manhã de segunda-feira, o corpo do Papa emérito estará na Basílica de São Pedro, e que os fiéis terão nessa altura uma oportunidade para cumprimentar e despedirem-se de Bento XVI com as suas orações.
De todo o mundo chegam mensagens de pesar. Para O chanceler alemão, Olaf Scholz, o Papa emérito foi um líder especial da igreja, e não só no seu pais natal. Foi “uma personalidade argumentativa e um teólogo inteligente”.
Giorgia Meloni, a primeira-ministra italiana, escreveu nas redes sociais que “Bento XVI foi “um gigante da fé e da razão”.
O presidente francês, Emmanuel Macron, lamentou a partida de alguém “que trabalhou com alma e inteligência para um mundo mais fraterno”.
O primeiro-ministro britânico lembrou um “grande teólogo” que visitou o Reino Unido, em 2010. Foi “um momento histórico para católicos e não católicos em todo o país”, escreveu Rishi Sunak,