O Presidente da Comissão da União Africana mostrou preocupado com a “deterioração das condições de detenção” do Presidente nigeriano, Mohamed Bazoum, julgando “inadmissível” a forma de tratamento da junta militar para com o Presidente nigeriano, que derrubaram a 26 de Julho.
Em comunicado de imprensa, Moussa Faki Mahamat dirigiu o seu “firme apoio às decisões da CEDEAO”. A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental decidiu esta quinta-feira, 10 de Agosto, activar e enviar uma força de intervenção de reserva para restabelecer a ordem constitucional no Níger. No entanto, a organização sub-regional quer manter todas as opções em cima da mesa para encontrar uma “resolução pacífica ” para sair desta crise. Posição apoiada a nível continental, através da União Africana.
O chadiano Moussa Faki Mahamat desafiou, ainda, os golpistas a encontrar uma solução junto da CEDEAO. Segundo o Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, os Estados-membros deram luz verde para que a operação possa estar operacional “o mais rapidamente possível “, especificando que a Costa do Marfim vai destacar entre 850 a 1.100 homens, juntamente com a Nigéria e o Benim.
Os chefes de Estado da CEDEAO convocaram uma nova reunião para este sábado, 12 de Agosto, no Gana, dois dias depois de terem anunciado o destacamento de uma força militar de reserva. Os dirigentes querem encontrar “as melhores opções” para restaurar a ordem constitucional no Níger.