O presidente venezuelano tinha já cortado relações com os Estados Unidos na quarta-feira, depois de o país ter apoiado a autoproclamação de Juan Guaidó como presidente interino, escreve o Notícias ao Minuto que cita a Lusa.
O presidente Nicolás Maduro ordenou o encerramento da embaixada e dos consulados venezuelanos nos Estados Unidos, uma dia depois de ter anunciado que o corpo diplomático norte-americano tinha 72 horas para deixar o país, de acordo com a Reuters.
Esta tomada de posição do presidente venezuelano surge depois de os Estados Unidos terem reconhecido como presidente interino o autoproclamado presidente venezuelano, Juan Guaidó.
O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, havia reagido na quarta-feira, indicando a intenção de manter a equipa diplomática na Venezuela e instando as Forças Armadas venezuelanas a protegerem os cidadãos norte-americanos.
Mike Pompeo chamou Maduro de “ex-presidente”, no mesmo comunicado, e apontou que “não tem autoridade legal para romper relações com os EUA ou declarar de ‘personas non gratas’ os diplomatas norte-americanos”.
Recorde-se que Juan Guaidó autoproclamou-se na quarta-feira Presidente interino da Venezuela, perante milhares de pessoas concentradas em Caracas.
Os Estados Unidos, a Organização dos Estados Americanos (OEA), a maioria dos países da América Latina, à exceção de México, Bolívia, Nicarágua e Cuba – que se mantêm ao lado de Maduro, que consideram ser o presidente democraticamente eleito da Venezuela -, já reconheceram Juan Guaidó como presidente interino.
Rússia, China, Turquia e Irão manifestaram também o seu apoio a Nicolás Maduro.