O Chefe de Estado cubano, Miguel Mario Díaz-Canel Bermúdez, considerou, nesta segunda-feira, Agostinho Neto, primeiro Presidente de Angola, e Fidel Castro, de Cuba, como os fundadores dos alicerces da amizade e cooperação entre os dois povos e países.
Numa homenagem ao primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, o Estadista cubano disse ser este uma referência para a história contemporânea africana na luta contra o colonialismo e pelo seu desenvolvimento.
“Gloria eterna à memória do líder Agostinho Neto”, escreveu Miguel Mario Díaz-Canel Bermúdez no livro de honra do Memorial Dr. António Agostinho Neto.
Antes, Miguel Mario Díaz-Canel Bermúdez visitou as diversas áreas do museu, de onde consta um vasto espólio e galeria sobre o primeiro Presidente de Angola, tendo por fim depositado uma coroa de flores no seu sarcófago.
O Presidente cubano está em Angola desde domingo (20), no quadro do reforço das relações bilaterais.
Durante três dias em solo angolano, Miguel Mario Díaz-Canel Bermúdez cumpre uma intensa agenda, que prevê, entre outros, encontro com o homólogo João Lourenço.
De acordo com o programa oficial da visita a que a ANGOP teve acesso, o presidente cubano vai, de igual modo, testemunhar a assinatura de acordos entre delegações dos dois países e participar de uma sessão solene na Assembleia Nacional.
Angola e Cuba mantêm excelentes relações de cooperação em vários domínios como da segurança, educação, saúde, transportes, obras públicas, construção, petróleos, desporto, cultura, turismo, e agricultura.
Os dois Estados estabeleceram relações diplomáticas a 15 de Novembro de 1975, quatro dias depois da independência de Angola, e um ano depois assinaram o Acordo Geral de Cooperação, que originou a Comissão Bilateral.
Este Estado caribenho tem formado muitos quadros angolanos e ambiciona maior envolvimento na cooperação económica com Angola, país que apoiou na guerra contra o regime do apartheid da África do Sul.