Não há sobreviventes do acidente aéreo nas montanhas do sul da China.
O avião, um Boeing 737- 800, transportava 132 pessoas; 123 passageiros e nove membros da tripulação.
O aparelho realizava o voo MU 5735 da companhia China Eastern Airlines, numa viagem de 1300 km entre Kunming e Cantão.
18 horas após a queda do aparelho, as equipas de socorro ainda não tinham encontrado nenhum corpo. As buscas decorrem numa zona montanhosa de difícil acesso.
Foi aberta uma investigação para apurar as causas da tragédia. De acordo com a imprensa chinesa, a companhia China Eastern Airlines, decidiu suspender imediatamente todos os voos com boeings 737-800, mas não deu explicações sobre a decisão.
A construtora norte-americana já se mostrou disponível para participar na investigação. As ações da Boeing perdiam 3,6% no encerramento de Wall Street na segunda-feira.
Segundo o site especializado FlightRadar24, o aparelho mergulhou a pique, tendo perdido, em apenas um minuto, 21.250 pés (6.477 m) antes de desaparecer dos radares.
O acidente ocorreu às 14h 22 minutos – hora local; 6h 22 minutos em Luanda.
Os acidentes aéreos são relativamente raros na China, um país onde o tráfego aéreo cresceu consideravelmente nas últimas décadas e onde as medidas de segurança são geralmente rigorosas.
O último grande acidente no país foi em agosto de 2010. Um voo operado pela companhia aérea chinesa Henan Airlines despenhou-se no nordeste do país, matando cerca de 40 pessoas.
O maior número de mortos para um voo comercial foi em 1994. Um Tupolev 154, da China Northwest Airlines, despenhou-se pouco depois da descolagem de Xi’an, no norte, matando todas as 160 pessoas a bordo.
Um grande número de passageiros chineses também morreu em março de 2014 quando o voo MH370 da Malaysian Airlines, com destino a Pequim, desapareceu de forma enigmática.