Sete equipas europeias têm proprietários nascidos na Rússia. “Blues” e Vitesse são os que estão mais pressionados devido às sanções aplicadas aos oligarcas com ligações a Putin.
A invasão russa à Ucrânia levou muitos países europeus e os Estados Unidos a aplicarem sanções aos oligarcas russos e as mesmas já se fazem sentir também no desporto, principalmente no futebol.
Inglaterra protagonizou, para já, o caso mais sonante, ao congelar os bens de Roman Abramovich, entre os quais está o Chelsea, que o russo havia colocado à venda após ter sofrido pressões e críticas, por parte de deputados ingleses, pela proximidade a Vladimir Putin. O bilionário, que recentemente obteve a nacionalidade portuguesa, anunciara que iria doar os lucros da venda do clube à Ucrânia.
Mas o Chelsea, que Abramovich adquiriu em 2003, não é o único clube inglês ligado a oligarcas russos. O Everton tem como dono o britânico-iraniano Farhad Moshiri, mas Alisher Usmanov, que foi acionista do Arsenal durante 10 anos, tinha um peso enorme no clube.
É um dos proprietários da empresa de telecomunicações russa USM, que estava entre os principais patrocinadores do Everton. Usmanov é conhecido por ser uma das pessoas mais próximas de Putin e o clube de Liverpool acabou por suspender os contratos de patrocínio com ligações ao magnata. O Bournemouth, agora na 2.ª Divisão, tem como dono Maxim Demin, que escapou, para já, às sanções, uma vez que, além de ter nacionalidade inglesa, não tem laços conhecidos com o presidente da Rússia.