A Arménia está disponível para trabalhar com o grupo de mediação constituído pela Rússia, Estados Unidos e a França para adoptar um cessar-fogo no Nagorno-Karabakh.
Num comunicado, a diplomacia arménia disse estar pronta para trabalhar com o grupo de mediação constituído pela Rússia, Estados Unidos e França para adoptar um cessar-fogo em Nagorno-Karabakh, onde o Azerbaijão enfrenta separatistas apoiados por Erevan.
O anúncio chega um dia depois da declaração comum dos Presidentes Emanuel Macron, Vladimir Putin e Donald Trump instanto o Azerbaijão e a Arménia a cessarem as hostilidades através de um cessar-fogo imediato, em particular no enclave separatista do Nagorno-Karabakh.
A França, Rússia e os EUA co-presidem o Grupo de Minsk, instância criada em 1992 pela Organização para Segurança e Cooperação na Europa, responsável para encontrar as condições para uma paz justa e duradoura.
Combates intensos
Esta manhã, os combates continuavam intensos em StepanaKert, capital do Nagorno Karabakh, depois de uma noite complicada com os habitantes a terem de se abrigar inúmeras vezes com receio dos bombardeamentos.
O ministério da Defesa da Arménia escreveu nas redes sociais que entre os feridos há vários civis. A Arménia acusou Bacu de utilizar armas proibidas nos combates, enquanto o Azerbaijão defendeu que a Arménia se devia retirar do território separatista para evitar a escalada de tensão.
De acordo com relatórios parciais divulgados desde domingo 190 pessoas, entre soldados e civis, perderam a vida desde o início do conflito. No entanto, o número de vítimas pode ser bem mais pesado. A Arménia afirma que 1280 soldados azeris perderam a vida e Bacu diz ter morto 1900 soldados adversários.