Diário de Notícias| Lusa
Cabo Verde tem disponíveis 20 milhões de dólares para programas que visam combater a pobreza e desenvolver a administração pública, entre outras áreas, segundo o plano de trabalho para 2019 assinado hoje entre o Governo e as Nações Unidas.
Deste montante, estão já disponíveis 15 milhões de dólares (13,3 milhões de euros) e o orçamento visa a atribuição de 20 milhões de dólares (17,7 milhões de euros) anuais, até 2022, num total de 100 milhões de dólares (88,6 milhões de euros), através do Quadro de Cooperação das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDAF).
O plano de trabalhos para este ano foi hoje assinado na cidade da Praia entre o ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades cabo-verdiano, Luís Filipe Tavares, e a representante das Nações Unidas em Cabo Verde, Ana Patrícia Graça.
Após a assinatura do documento, Ana Patrícia Graça enalteceu o trabalho que antecedeu este acordo, o qual envolveu mais de cem parceiros.
Este é “um ano de continuidade”, dissem, referindo: “Temos uma verba de 20 milhões de dólares, dos quais 15 milhões de dólares estão já disponibilizados para projetos nas áreas dos 5 ‘p´s’: Pessoa, planeta, prosperidade, paz e parcerias”, disse.
O objetivo das Nações Unidas em Cabo Verde é, segundo a sua representante, “continuar a trabalhar lado a lado, no combate às desigualdades”.
Para o ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades cabo-verdiano, Luís Filipe Tavares, este é um plano de trabalho “ambicioso”.
Apesar de reconhecer a relevância do montante envolvido, o ministro disse que “mais do que o valor, o que é importante é a forma como as Nações Unidas trabalham com Cabo Verde”.
E explicou que esta verba vai ser agora distribuída pelas organizações que propuseram projetos que foram aprovados e que serão agora aplicados.
Entre as várias áreas envolvidas, Luís Filipe Tavares enumerou a da reforma da administração pública e o combate à pobreza, bem como uma resposta com vista ao aumento da resiliência da população.