Um músico de 22 anos foi condenado à morte por ter compartilhado, num grupo de WhatsApp, uma música sobre o profeta Maomé.
O caso aconteceu na Nigéria, onde Yahaya Sharif-Aminu enfrenta agora a possibilidade de ser enforcado, após a sentença a que foi sujeito.
Depois do envio do tema, este teria sido compartilhado junto de outros grupos que ficaram revoltados com a letra da música. O cantor tornou-se, no início do ano, alvo da ira de várias pessoas que destruíram a casa onde ele vivia com a sua família.
Documentos jurídicos dizem que Yahaya foi considerado culpado por fazer “uma declaração blasfema contra o Profeta Maomé num grupo de WhatsApp” – uma ofensa punível com a pena de morte de acordo com o Código Penal do Estado de Kano.
Contudo, muitos consideram que a sua sentença não foi justa, e foi criada até uma petição para que se volte atrás com a decisão. O director da Amnistia Internacional da Nigéria afirma que existem “preocupações acerca da justiça do seu julgamento, tendo em conta que as acusações se baseiam em mensagens trocadas pelo WhatsApp”.
O governador local, contudo, está convicto de que o castigo é justo e já disse que assim que o tribunal emitir a decisão este não terá dúvidas em assinar a sentença, para que a mesma seja cumprida.