Angop
Moradores do município de Cacuaco divergem as opiniões quanto a uma nova divisão político-administrativa da circunscrição.
As suas posições foram expressas durante um encontro de auscultação, orientado pelo administrador local, Augusto José, sobre uma proposta de alteração administrativa do município, solicitada pelo Governo Provincial de Luanda.
Em 2017, em sede da Lei de Alteração da Divisão Político-administrativa das Províncias de Luanda e Bengo, Lei nº 29/11 de 01 de Setembro, a capital do país foi subdividida e no que concerne a Cacuaco tal alteração coloca patente, nos dias de hoje, o descontentamento de uns e agrado de outros.
Na altura, a divisão fora efectivada sem auscultação, pelo que tem sido contestada por alguns cidadãos que dizem ter perdido, para outros municípios, suas infra-estruturas sociais e empreendimentos económicos e em função disto não vêem com agrado uma nova possibilidade de alteração.
De acordo com Ernesto Miúdo, residente no bairro Boa Esperança, a desanexação de alguns bairros, entre os quais, Cupão, Cawelele, Bandeira e Cimangola, para o município do Cazenga e distrito urbano do Ngola Kiluange, respectivamente, tornou mais pobre Cacuaco, tendo apelado ao bom senso das autoridades para a manutenção geográfica anterior.
“Com essa divisão, perdemos em termos económicos, as industrias que deram vida ao município, como a Cimangola, Cimianto e Induve e em termos sociais perdemos a história do nosso próprio nome Kikolo”, lamentou.
Segundo o soba Soto Maior, é imperioso que os bairros passados para a província do Bengo voltem a Cacuaco pós, desde essa desanexação tornaram-se vulneráveis e sem apoios. Lamentou o facto de, na altura da divisão político-administrativa, não terem sido consultados.
Entretanto, Esteves Domingos é favorável a esta e uma nova redefinição do município, pós será mais fácil a resolução dos problemas dos cidadãos.
“Eu sou a favor da nova divisão político-administrativa porque quanto menor é o território, melhor é o seu controlo pelas autoridades locais”, disse.
Outro munícipe, Domingos Miguel corrobora com redefinição geográfica do município mas adverte para necessidade de um estudo profundo, com vista a facilitar também, o processo das autarquias locais.
No fim do encontro, o administrador municipal de Cacuaco, Augusto José disse à imprensa que este é o primeiro de outros encontros que se realizarão para a recolha de contribuições sobre divisão político-administrativa da localidade.
Assistiram ao acto, representantes de partidos políticos, autoridades tradicionais e membros da sociedade civil.
O município de Cacuaco tem uma superfície de 334 mil km2, uma população estimada em um milhão de habitantes, quatro distritos urbanos, nomeadamente, Kikolo, Munlevos de Baixo, Cacuaco sede, Sequele e a comuna da Funda.
As reclamações foram apresentadas durante um encontro de auscultação, orientada pelo administrador municipal, Augusto José, sobre uma solicitação do Governo Provincial de Luanda, de uma proposta de alteração à divisão administrativa de Cacuaco.
À propósito, em 2017, em sede da Lei de Alteração da Divisão Político-administrativa das Províncias de Luanda e Bengo, Lei nº 29/11 de um de Setembro, a capital foi subdividida, contando com nove municípios, 41 distritos urbanos e 14 comunas.
Esta divisão feita sem auscultação dos moradores locais, na altura, tem sido contestada por alguns citadinos e dirigentes que dizem terem perdido para outros municípios, as suas infra-estruturas sociais e empreendimentos económicos.
De acordo com Ernesto Joaquim Miúdo, residente do bairro Boa Esperança, Kikolo, a desanexação de alguns bairros, entre os quais, Cupão, Cawelele, Bandeira e Cimangola, para o município do Cazenga e distrito urbano do Ngola Kiluange, respectivamente, tornou mais pobre Cacuaco, tendo apelado ao bom senso das autoridades para a manutenção geográfica anterior.
“Com essa divisão, perdemos em termos económicos, as industrias que deram vida ao município, como a Cimangola, Cimianto e Induve e em termos sociais perdemos a história do nosso próprio nome Kikolo”, lamentou.
Segundo o soba Soto Maior, é imperioso que os bairros passados para a província do Bengo voltem a Cacuaco pós, desde essa desanexação tornaram-se vulneráveis e sem apoios.
Soto Maior lamentou o facto de, na altura da divisão político-administrativa, não terem sido consultados.
Entretanto, Esteves Domingos é favorável a esta e uma nova redefinição do município, pós será mais fácil a resolução dos problemas dos cidadãos.
“Eu sou a favor da nova divisão político-administrativa porque quanto menor é o território, melhor é o seu controlo pelas autoridades locais”, disse.
Outro munícipe, Domingos Miguel corrobora com redefinição geográfica do município mas adverte para necessidade de um estudo profundo, com vista a facilitar também, o processo das autarquias locais.
No fim do encontro, o administrador municipal de Cacuaco, Augusto José disse à imprensa que este é o primeiro de outros encontros que se realizarão para a recolha de contribuições sobre divisão político-administrativa da localidade.
Assistiram ao acto, representantes de partidos políticos, autoridades tradicionais e membros da sociedade civil.
O município de Cacuaco tem uma superfície de 334 mil km2, uma população estimada em um milhão de habitantes, quatro distritos urbanos, nomeadamente, Kikolo, Munlevos de Baixo, Cacuaco sede, Sequele e a comuna da Funda.