A Women in Tech – o Movimento Global organizou a primeira conferência virtual de 24 horas do mundo para mulheres em tecnologia, em 28 de Maio de 2020. Sob o tema Women Taking Up Space, esta conferência teve o condão de dar visibilidade aos diversos quadrantes em que as mulheres lideram, desde o espaço, passando pela tecnologia, onde a colaboração, diversidade e inclusão fazem a diferença para a criação de soluções com melhores resultados para as instituições.
Segundo uma nota da organização chegada à Redacção do Portal de Angola, a conferência iniciou às 00:00 no horário de Luanda com uma programação contínua por 24 horas, em directo, a partir de diferentes locais do mundo.
Foram mais de 150 speakers de todo o mundo, incluindo Austrália, Canadá, Chile, França, Gana, Irão, Israel, Tailândia, Portugal, Holanda, Macedónia, Nova Zelândia, Noruega, Noruega, Peru, Emirados Árabes Unidos, EUA, Arábia Saudita, Reino Unido, Kosovo, África do Sul, Suécia e Suíça que, distribuídos numa agenda entre palestras e painéis promovem ainda entrevistas e workshops.
O lançamento do Chapter Angolano, foi feito pela Embaixadora da Women in Tech para o país, Romana Ibrahim, numa conversa introdutória com Claudia Mendes Silva e Melissa Slaymaker, embaixadoras de Portugal e da África do Sul que apresentaram o trabalho que a organização tem desenvolvido. Angola faz-se ainda representar por um painel sobre o Ecossistema Angolano, que contou com a presença de Paula Oliveira, Founder e Partner da YouCall, Claudia Viana, CIO do Standard Bank e Haymeé Cogle, Directora do Founder Institute Luanda.
Em gesto de conclusão, Romana Ibrahim, embaixadora da Women in Tech Angola, sobre o evento disse: “A abertura do Chapter angolano representa uma oportunidade para o ecossistema angolano e para o empoderamento feminino. É nosso dever, e faz parte dos nossos objectivos apostar na educação e dar a conhecer a formação nestas áreas, assim como dar palco e voz a role models femininas. Ao mesmo tempo, integrar a força de trabalho feminina e apostar na diversidade da economia, tendo como propósito o seu crescimento, das empresas e das mulheres, que em Angola e África, de uma forma geral, representam a base das famílias.”