O Grupo Parlamentar do MPLA considerou “realístico e prudente” o instrumento de gestão financeira para o próximo ano e contribuirá para que as receitas previstas cubram na realidade as despesas.
O posicionamento foi manifestado pelo deputado Paulo Pombolo, durante a leitura das declarações de voto. O político apontou o OGE como um instrumento indispensável para a governação , sem o qual não há materialização dos programas e projectos de desenvolvimento económico e social.
A aprovação da proposta do OGE 2021, disse, assegura à sociedade e ao Executivo os recursos possíveis à disposição do Estado para que a taxa de crescimento real das componentes do PIB expressas em percentagem seja positiva.
Em reacção ao voto desfavorável da oposição (UNITA e CASA-CE), Paulo Pombolo indicou que “ao votar contra, a oposição está a dizer: não à melhoria da condição de saúde, educação, trabalho, acesso à água e energia e responder, inclusive, às pressões causadas pela pandemia e negar que o Executivo crie as condições para aquisição das vacinas tão logo estejam disponíveis”.
” A oposição rejeita o OGE na presença das câmaras e microfones dos órgãos de comunicação social, mas, amanhã, vai recorrer ao mesmo orçamento para realizar as despesas, principalmente no financiamento das manifestações violentas contra os órgãos de soberania e, até, para o seu trabalho político partidário”, sublinhou.
O também secretário-geral do MPLA encorajou o Presidente da República, João Lourenço, a continuar com as reformas em curso, para o alcance dos objectivos e metas do OGE, visando a melhoria das condições sociais dos angolanos.