Mais de sete mil cidadãos, entre fiéis católicos, membros do Governo, políticos, turistas e convidados da província do Huambo, estiveram presentes hoje no último dia da peregrinação ao Morro Tchimbango, no município do Chinguar, província do Bié.
Decorrida durante três dias, a peregrinação terminou com uma missa solene, testemunha pelo governador do Bié, Pereira Alfredo, que reiterou, na ocasião, o aprofundamento da parceira com as igrejas, em particular a Católica, no domínio social, visando alcançar o bem-estar das populações.
Já o chanceler da Cúria da Diocese do Bié, padre Tomé Chipilica, pediu aos peregrinos a cumprirem com as suas responsabilidades e acções sociais, para ajudarem na resolução de vários problemas que afligem as famílias.
As peregrinações ao Morro Tchimbango, que retomaram em 2022, depois de estarem suspensas durante dois anos, em virtude da pandemia da Covid-19, são tradicionais da Igreja Católica nesta parcela do país.
Localizado a cinco quilómetros do Chinguar, num troço que se pode fazer tanto a pé, tanto de carro, o morro Tchimbango é um Santuário fundado a 13 de Maio em 1917.
Considerado o ponto mais alto do Bié, o local tem uma beleza natural, coberto de uma fauna, com animais de várias espécies.
Por isso, o administrador do Morro Tchimbango, Joaquim Kapango, pediu ao Governo que apostasse neste morro, para a promoção do turismo, visando arrecadar receitas para os cofres do Estado.
Joaquim Kapango adiantou, por isso, a necessidade das autoridades encontrarem parceira para o efeito, de modo que o local seja cada vez mais visitado, não só por turistas bienos, mas também nacionais e estrangeiros.
No Morro Tchimbango, além da capela, tem sistema de iluminação pública e de água potável, casas de banho, parques de estacionamentos, área para acampamentos, cozinha, refeitório entre outros compartimentos.JEC/PLB