O realizador americano William Friedkin, vencedor de um Óscar por “French Connection” (1971) e mestre do terror com “O Exorcista” (1973), morreu ontem segunda-feira em Los Angeles, aos 87 anos.
Friedkin é uma figura da nova geração de Hollywood que se libertou dos códigos mais clássicos, ao lado de Francis Ford Coppola e Martin Scorsese.
Cinéfilo eminente, conhecedor do cinema francês, mas também um grande amante da pintura e da música, experimentou todos os géneros da Sétima Arte, mas nem sempre encontrou sucesso nas salas de cinema.
Muitas figuras do cinema saudaram a influência da sua obra. “O cinema perdeu um verdadeiro mestre e eu perdi uma pessoa querida e leal, um verdadeiro amigo”, declarou o realizador Guillermo del Toro nas redes sociais, louvando a obra de “um dos deuses do cinema”.
William Friedkin é “um dos cineastas mais impactantes de todos os tempos”, afirmou Eli Roth, ator e realizador de filmes de terror, escrevendo que o cineasta tinha mudado o curso da sua vida.