Franz Beckenbauer, antigo jogador e técnico de futebol alemão, morreu aos 78 anos neste domingo, 7, “em paz enquanto dormia”, de acordo com uma nota da família divulgada nesta segunda-feira, 8.
Nem a família nem a Federação Alemã de Futebol avançaram com as causas da morte, mas no final de dezembro o irmão dele disse ao jornal “Der Spiegel” que tinha passado por duas cirurgias do coração e perdido a visão de um dos olhos.
Considerado o maior jogador da história da Alemanha, o defesa central que se consagrou no Bayern de Munique e na seleção foi cedo chamado de “kaiser”, expressão derivada da palavra latina “César”, em referência ao seu estilo imperador na defesa.
Beckenbauer foi o capitão da seleção alemã vencedora da Copa de 1974 e, como técnico, levantou o troféu em 1990.
A nível de clubes, foi vencedor de três edições da então Liga dos Campeões ((1973-74, 1974-75 e 1975-76) pelo Bayern.
Depois de Munique, juntou-se a Pelé no Cosmos, de Nova Iorque, promovendo assim o desporto-rei nos EUA.
O treinador
De forma natural, abraçou a carreira de técnico e, como selecionador, chegou à final do Mumdial de 1986 e venceu a de 1990.
Como dirigente, ocupou cargos na Federação Alemã e na FIFA.
Beckenbauer foi um dos três no mundo a ganhar um Mundial como jogador e como técnico.
Os outros são o brasileiro Mário Zagallo, falecido no dia 6, com quatro títulos, e o francês Didier Deschamps.
Numa primeira reação, a Bundesliga da Alemanha divulgou uma nota lamentando a morte dele.
“A família da Bundesliga está devastada com a morte de Franz Beckenbauer. Um verdadeiro ícone do passado, do presente e de sempre””, le-se no comunicado.