Em Moçambique está concluída a estratégia de resiliência de desenvolvimento integrado do Norte. Um documento que define as necessidades e também actividades a ser desenvolvidas para a reconstrução e o restauro da vida e o comércio na província afectada por ataques terroristas há mais de 4 anos.
A Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN) já dispõe da sua estratégia orientadora para as actividades e programas, que deverão ser implementadas de forma a restaurar a vida económica e social da maioria da população, vitima dos ataques terroristas na província de Cabo Delgado, no extremo norte de Moçambique.
Segundo explicou Armindo Ngunga, da ADIN,o documento é de uma grande valia.
“Essa estratégia é um instrumento de trabalho. Nós precisamos de trabalhar para abordar vários aspectos que afectam a nossa sociedade, sobretudo no norte. Referimo-nos à questão da paz, que é um elemento fundamental para tudo o que nós possamos pensar em termos de desenvolvimento da região e como sabem, hoje não estamos a trabalhar como devíamos.”, disse o responsável pela Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte.
Armindo Tiago acrescentou que é necessário definir uma estratégia no que diz respeito ao desenvolvimento sócio-económico do norte de Moçambique, afectado pelo terrorismo.
“Precisamos de definir, encontrar formas de financiar alguns projectos de desenvolvimento mas para tal tínhamos que ter uma estratégia”.
Tiago realçou que a estratégia de resiliência de desenvolvimento integrado do norte, cuja elaboração resulta de um apurado trabalho de campo para perceber as reais causas do terrorismo em Cabo Delgado e o envolvimento, nalguns casos, de jovens conhecidos da região, será submetido à apreciação do Conselho de Ministros.