O Governo moçambicano decidiu hoje que Daviz Simango, líder do terceiro maior partido do país e presidente da autarquia da Beira, a segunda maior do país, terá um funeral oficial.
A resolução para o efeito foi aprovada em sessão do Conselho de Ministros, nesta terça-feira, 23.
Simango, filho de Uria Simango, um dos libertadores de Moçambique, era membro do Conselho do Estado.
O politico de 57 anos de idade morreu, na segunda-feira, 22, num hospital sul-africano.
Sucessão
Se ao nível das cerimónias Fúnebre, cuja data ainda não foi definida, está quase alinhado, outra questão também importante que deverá merecer alguma urgência será a sucessão na liderança do Movimento Democrático de Moçambique.
Ciente desta situação, o seu porta-voz, Albano Bulaunde, anuncia para breve uma sessão da Comissão Política, mas diz que para já, o foco é outro: “Tratar do funeral”.
Com incertezas sobre o futuro na liderança, alinhada está, pelo menos em termos de legislação, a situação da Presidência do Município da Beira, capital de Sofala.
De acordo com a legislação, não há espaço para eleição intercalar, pelo que caso seja seguida à risca, o homem que segue será Albano Cariz, actual porta-voz da edilidade, que é o terceiro na lista dos membros eleitos pelo partido que venceu as autárquicas de 2018.
A Lei determina que em casos de vacatura, segue o membro imediatamente a seguir ao cabeça de lista, que neste caso, seria José Domingos, Secretário Geral do MDM, mas perde este direito, por ocupar o cargo de deputado na Assembleia da República, há mais de um ano.