O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTICS), Manuel Homem, participou no fórum dos ministros africanos das TICS que abordou a questão da liberdade de expressão na mídia digital, num evento organizado pela Namíbia que serviu para rever as normas das plataformas digitais a luz da declaração da UNESCO, tendo a informação como um bem público.
“Esta declaração que a Namíbia e a UNESCO estão a dar a conhecer aos ministros, sobretudo das telecomunicações e Tecnologias de informação, tem como objectivo revisar aquelas que são as normas voltadas para a midea digital”, disse o governante angolano, salientando que, na altura que se fez a declaração de Windhoek não tínhamos tanto acesso às tecnologias de informação.
“O que estamos aqui a fazer é uma convergência daquilo que hoje às tecnologias colocam a disposição dos utilizadores para que esta declaração se adeqúe a estes princípios”.
De acordo com o ministro, depois da aprovação e recolha das contribuições dos países, a declaração será submetida a UNESCO para ser apreciada e depois actualizada.
“Hoje estamos com mais de seis milhões de utilizadores de internet no nosso país, o que propicia a necessidade de continuarmos a trabalhar para massificar o acesso a internet no nosso país”, e várias acções, diz o ministro, estão a ser desenvolvidas como programas de inclusão digital, programas de massificação para acesso a internet e tecnologias de informação “que vão permitir o incremento de número de utilizadores.
Angola regista 14 milhões de utilizadores de telefonia móvel.
Segundo Manuel Homem, Angola hoje tem mais de 14 milhões de utilizadores de telefonia móvel “e é de facto umas ferramentas que acelera a inclusão do acesso a internet. Vamos promover a informação dos meios digitais, que já é uma realidade no nosso país, e continuara contribuir em sede de preparação deste documento para que Angola continue a marcar a liberdade de imprensa como um marco”, prometeu.