A governante falava na abertura do XIII Conselho Consultivo do Ministério das Finanças que decorre na cidade de Moçâmedes (Namibe), sob o lema “A excelência rima com a integridade”.
Disse que os desafios decorrentes, principalmente, do contexto internacional, do qual Angola é chamada, reservam o combate à inflação e tudo o que advém em função disto.
Frisou que o conselho visa analisar a objectividade, distanciamento e tecnicidade dos seus principais temas de trabalho, tendo apelado os quadros do sector no sentido de haver maior responsabilidade e sigilo profissional.
“A qualidade do nosso trabalho é determinante para a eficiência da política geral e temos que ter consciência que, enquanto servidores públicos no domínio das finanças, a nossa principal missão é estarmos ao serviço de todos os sectores de governação, pois a nossa missão é servir”, disse.
Por seu turno, o governador do Namibe, Archer Mangueira, considerou a sanidade das finanças Públicas como uma condição indispensável para que a economia cresça em Angola e se desenvolva em todas as suas dimensões.
Segundo o governador, sem finanças públicas o Estado não consegue cumprir uma das funções mais nobres, que é a de redistribuir o rendimento e garantir uma vida digna para todos angolanos.
“Só a sanidade das finanças públicas permite que o Estado desanuvie as necessidades de endividamento e liberte recursos para o investimento público e privado, tornando-se um verdadeiro factor do desenvolvimento”, sublinhou.
Durante dois dias (sábado e domingo), os participantes vão abordar, entre outros, temas ligados à contabilidade pública, politicas da concorrência em Angola, instrumentos de programação macroeconómica e o impacto do investimento público no crescimento económico.
Participam do evento dirigentes, responsáveis e quadros dos organismos tutelados, das delegações provinciais das regiões tributárias e da estrutura central do sector. FA/VC