O Secretário de Estado americano alertou que o tempo para esmagar o Irão está acabar. Para Pompeo, o Irão está fraco mas, daqui a 15 meses, o embargo de armas sobre o país chegará ao fim.
De acordo com a Sputnik, Mike também ressaltou que após o fim do prazo, o líder das Forças Quds da Guarda Revolucionária do Irão, Qasem Soleimani, voltará a poder fazer viagens internacionais.
“O relógio está a bater. O tempo que sobra até ao termo do embargo de armas imposto pela ONU ao Irão e a proibição de viajar de Qasem Soleimani está a terminar”, disse.
Exortamos os nossos aliados e parceiros a aumentar a pressão sobre o regime até parar com o seu comportamento desestabilizador.
A postagem de Pompeo gerou as mais diversas reações. Alguns usuários da rede criticaram o governo iraniano através de saudações ao ex-xá Reza Pahlavi. Até mesmo manifestantes de Hong Kong apoiaram a mensagem do Secretário de Estado.
No entanto, outros usuários condenaram a mensagem de Pompeo dizendo que, se os Estados Unidos não tivessem saído do acordo nuclear com o Irão, “não teria havido nenhum problema”. Outros ainda disseram que os EUA estavam claramente preocupados com a possibilidade de o Irão ser capaz de se defender da agressão americana, e que a “ameaça” era inteiramente imaginária.
Os EUA têm feito esforços no campo político para a formação de uma coligação internacional destinada a “policiar” o estreito de Ormuz. No entanto, alguns aliados tradicionais do país têm recusado enviar forças para o golfo Pérsico.
As tensões entre Teerão e Washington aumentaram logo após a saída dos EUA do acordo nuclear com o Irão em 2018. Além disso, nos últimos meses foram registados ataques contra petroleiros no golfo Pérsico. Os EUA acusam o Irão de estar por trás desses ataques.
Por sua vez, o Irão teve um dos seus navios-tanque apreendido em Gibraltar pelo Reino Unido. Enquanto isto, o país persa também apreendeu navios no estreito de Ormuz sob a alegação de que estes estariam contrabandeando petróleo.