O futebol europeu está agora ao rubro, mas nos Estados Unidos, no Brasil ou ainda na Índia entre outros países, o futebol está parado e não há data para a retoma.
Aliás o caso brasileiro é ainda mais polémico: Dois dias depois do encontro entre Flamengo e Bangu, que marcou o regresso do futebol no Brasil com um triunfo por 3-0 do Flamengo, o Presidente da Câmara do Rio de Janeiro anunciou a suspensão de todas as competições desportivas em locais fechados até 25 de Junho, antes de recuar e de proibir apenas os encontros do Fluminense e do Botafogo, marcados para esta semana.
Decisões polémicas levam novamente a uma paragem do futebol, isto quando o Brasil já ultrapassou os 50 mil mortos, sendo o segundo país com o maior número de mortes atrás dos Estados Unidos.
Na Europa, apesar de haver um ligeiro crescimento no número de casos em certos países como Portugal, o futebol esse retomou definitivamente em todos os grandes campeonatos, excepto em França.
Na Noruega por exemplo o campeonato, que decorre durante o ano civil, começou apenas com cerca de um mês de atraso. Miguel Vieira, guarda-redes português do Mjøndalen IF, falou dos objectivos do clube e a nível pessoal, mas também abordou as regras impostas pela Federação para o início da temporada num país onde a pandemia fez poucos estragos.
Nas duas primeiras jornadas do campeonato norueguês da primeira divisão de futebol, o Mjøndalen IF empatou na deslocação ao terreno do Stabaek, sem golos, e venceu o Sarpsborg 08 por 1-0.
De notar que Miguel Vieira, guarda-redes de 29 anos, foi formado em Portugal em clubes como o Boavista, o Pasteleira, o Padroense e o Gondomar, antes de passar por vários clubes em Chipre e na Noruega.
A pandemia de Covid-19 causou a morte de 244 vítimas e infectou mais de 8 500 pessoas na Noruega, enquanto o vizinho sueco acumula mais de 56 mil casos e mais de 5 000 mortos. Uma diferença substancial que levou as autoridades norueguesas a abrir as fronteiras nórdicas com regras que colocam a Suécia fora dessa reabertura.