Um número crescente de angolanos procura agora fixar-se no Canadá muitos deles atravessando ilegalmente a fronteira dos Estados Unidos com esse país, onde depois pedem asilo político.
Dados da Comissão de Imigração e Refugiados do Canadá (IRB) indicam que um total de de 495 angolanos pediram asilo no Canadá em 2022, mas até final do ano passado outros 721 casos aguardavam ainda por decisão.
O jornal New York Times publicou uma reportagem feita da zona fronteiriça canadiana de Roxham Road, onde centenas de imigrantes ilegais de várias partes do mundo entram no país provenientes dos Estados Unidos, que usam como ponto de tânsito.
O jornal testemunhou a chegada de cerca de 70 imigrantes, entre os quais uma família de angolanos não indentificada constituida por um casal com dois filhos.
Os imigrantes que atravessam a fronteira são geralmente detidos, mas depois de acusados formalmente são imediatamente postos em liberdade.
Muitos, disse o jornal, são alojados em hotéis pagos pelo Governo por longos períodos e as crianças matriculadas em escolas públicas.
Em média, após alguns meses começam a receber cuidados de saúde e outros beneficios sociais, enquanto os seus pedidos de asilo ou residência são processados.
Dados da Comissão de Imigração e Refugiados do Canadá (IRB) indicam que um total de de 495 angolanos pediram asilo no Canadá em 2022, mas até final do ano passado outros 721 casos aguardavam ainda por decisão.
Muitos angolanos procuram tambem fixarse nos Estados Unidos, nomeadamente no Estado nortenho de Maine, onde procuram também asilo político.
Em 2021, um total de 193 angolanos pediram asilo politico nos Estados Unidos.