O Ministro do Interior, Eugénio César Laborinho, orientou, na manhã desta segunda-feira, 24 de Janeiro, o novo Comandante-Geral, Comissário Geral – Arnaldo Carlos a melhorar o que encontrou a ser bem executado “melhore o que esta bem e corrija o que está mal, para que o cidadão, a quem nós servimos, verifique melhorias na actuação policial”.
Eugénio Laborinho, que presidiu a formatura geral de apresentação do novo Comandante-Geral da PNA às forças que compõem àquela corporação, acto que teve lugar na parada do Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais, ressaltou, antes, o percurso do novo Comandante Geral que, segundo o dirigente, é suficientemente rico para desempenhar, com sucesso, as suas novas funções.
“O novo Comandante Geral é efectivo da Polícia Nacional há quase quatro (04) décadas, tendo um currículo invejável e possui grande experiência policial”, referiu.
Disse, por outro lado que, “as funções exercidas como Director Geral do SIC, Delegado Provincial do MININT e Comandante Provincial da PNA na Huíla, bem como de Director do Gabinete de Estudos, Informação e Análise da Polícia Nacional, conferem-lhe capacidade técnica para exercer com sucesso a função que lhe foi incumbida”, considerou.
Orientou, igualmente, ao novo Comandante Geral a apostar na formação de quadros, onde Instituto “Serra Van-Dúnem” joga um papel fundamental, a continuar a promover os efectivos com muito tempo nos postos, a efectivar o ajuste posto-função, a melhorar as condições sociais dos efectivos e de trabalho, assim como apostar na competência dos quadros e no reforço do diálogo com os cidadãos, sobretudo os jovens.
Para terminar, Eugénio Laborinho pediu a todo o efectivo a trabalhar para que o pleito eleitoral que se avizinha decorra sem constrangimentos. “Os grandes desafios de prevenção e combate à criminalidade, as acções de segurança pública e a realização das Eleições Gerais de Agosto deste ano exigem de todos vós, união, dedicação, espírito de sacrifício e muito trabalho.
Por outro lado, reiterou que é necessário combater a intriga, o amiguismo, o nepotismo e a corrupção no seio dos efectivos da Polícia Nacional, do topo à base.
Para o Comandante-Geral, a actividade policial tem respaldo constitucional e legal, pelo que, a actuação deve ser feita sempre com respeito pelo que está estabelecido no ordenamento jurídico angolano.
De acordo com o novo Comandante-Geral, a paz social, a segurança dos cidadãos e a garantia da ordem e tranquilidade públicas devem ser princípios a nortear a actividade policial, “É nesta base que devemos prestar maior atenção a tudo aquilo que possa retirar a paz social. Neste sentido, disse, temos um desafio que se avizinha, mormente a realização das eleições gerais, que vai exigir de nós maior empenho, dedicação e firmeza”, sublinhou.
No exercício das funções, o novo Comandante-Geral disse que pretende ter um Polícia que seja respeitada na rua e em qualquer local, para isso, fez saber, “é preciso apostar na postura e compostura do agente”, terminou.
Importa referenciar que, a formatura geral serviu para apresentar, no geral, o novo Comandante-Geral e contou com as presenças do Secretário de Estado do Interior, Salvador Rodrigues, do Inspector-Geral do MININT, Dr. Paulino da Silva, dos Segundos Comandantes-Gerais da PNA, de membros do Conselho Consultivo do MININT e Superior da PNA.