As forças especiais da Suécia vão deixar a sua missão no Mali ainda este ano, revelou esta sexta-feira, 14 de Janeiro, Ann Linde, ministra das Relações Exteriores da Suécia, citada pela agência britânica Reuters.
Segundo Ann Linde, a Suécia vai terminar este ano a sua participação como parte da missão de forças especiais europeias Takuba, que iniciou há dois anos.
A missão Takuba, que se segue à Barkhane, foi liderada pela França e teve participação de um total de 14 países europeus com o objectivo de combater o terrorismo na região de Sahel, na África Ocidental. Emmanuel Macron, presidente francês, já reduziu o contingente da França para menos de 5 mil tropas.
O corpo legislativo da Suécia aprovou o destacamento de até 150 militares para Takuba em 2020 e mantém mais 250 efectivos como parte da missão de paz da ONU.
Vasily Nebenzya, representante permanente da Rússia na ONU, disse na terça-feira, 11 de Janeiro, que, à luz da redução das forças de países ocidentais no Mali, “os malianos ficaram praticamente sozinhos para enfrentar os terroristas”. Por este facto, têm todo direito de recorrer àqueles que podem reforçar a segurança do Mali.
Moscovo nega ter algum tipo de presença militar no Mali, mas diz ter contactos militares com vários países, incluindo em África.