Os trabalhadores da Angola Telecom, empresa pública de telecomunicações e multimédia, anunciaram uma greve a partir de 27 de Dezembro. Do caderno reivindicativo fazem parte a actualização e pagamento regular dos salários, melhores condições laborais e assistência médica.
Tal como os trabalhadores da EPAL, os funcionários da Angola Telecom queixam-se de baixos salários, falta de um plano de saúde e atrasos no pagamento de subsídios ao Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).
Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Telecomunicações e Afins de Luanda, Lourenço Afonso, afirmou que estas reclamações já se arrastam desde 2017.
“É uma greve convocada para o dia 27 do mês em curso, essa convocação de greve resulta em reivindicações cuja resposta do conselho de administração não foi favorável aos trabalhadores, daí que em assembleia geral realizada no dia 17 deste mês decidimos decretar greve”, afirmou Lourenço Afonso, em declarações à Lusa, que escreve que o conselho de administração da Angola Telecom já notificou o sindicato para abordar os pontos constantes do caderno reivindicativo, cuja primeira ronda negocial teve lugar na terça-feira.
A Angola Telecom pertence à tutela do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.