A informação foi avançada, este sábado, à ANGOP pelo chefe do Departamento de Identificação Civil da Lunda-Sul, António Mucumbi, que disse desconhecer as razões que levam os utentes a não procederem ao levantamento dos seus documentos, facto que tem vindo a aumentar ligeiramente, há mais de sete meses.
Segundo o responsável, esta situação preocupa a instituição local afecta ao Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos.
Disse que o sector emite em média 30 a 40 Bilhetes de Identidade por dia a nível local, com prazo de levantamento a rondar os sete dias.
Acrescentou que os Bilhetes por se levantar estão nos postos de identificação dos municípios de Cacolo, Dala, Muconda e Saurimo.
Apesar de a situação em si não gerar constrangimento na rotina laboral, António Mucumbi afirmou que “o abandono intencional” de Bilhetes de Identidade nos postos de emissão representa um desperdício de material, esforço e tempo, apelando, por isso, aos utentes para evitarem tal prática.
O sector tem enviado algumas listas à Rádio Lunda-Sul para que os interessados possam levantar os seus documentos mas “sem sucesso”, disse.
A nível da província, precisou, existem cinco postos de identificação civil e criminal, sendo dois em Saurimo, um nos municípios de Cacolo, Dala, Muconda e dois móveis, que ainda não dispõem do novo sistema de Bilhete de Identidade Integrado. QB/JW/IZ