Duas mil seiscentas e oitenta famílias, no município de Cambambe, vivem em zonas de risco, junto de rios, linhas de água ou de alta tensão de energia eléctrica, informou hoje, quarta-feira, o porta-voz do Comando Provincial dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB) do Cuanza Norte, Hélder Milagre.
Segundo o responsável, a situação é preocupante nos bairros Cacesse, Cerâmica, Cafuma, Quibuluo, nas aldeias Carinda, Ngolo, Cambondo, Cassequel, Quixingango, Lola, Maculumbi, Musseque Cariapuco (ribeirinhas ao rio Kwanza), Ngola Kiluange e Cawala (rio Lucala).
De acordo com os SPCB, a aldeia de Cassoalala, que tem vários pântanos, também é uma área de risco, onde além de residências, tem havido relatos de inundações de escola e igrejas.
Hélder Milagre informou que em época de chuva, nas regiões ribeirinhas, os habitantes, por questões culturais, não aceitam ser transferidos em zonas mais seguras, apesar de casos de transbordo dos rios.
Em 2022, mais de sete mil famílias ficaram ao relento, em consequência das chuvas que provocaram a destruição e inundação de residências e campos agrícolas. MF/IMA/OHA