Dois mil e 800 pessoas com insuficiência renal estão a beneficiar de tratamento médico nas diversas unidades hospitalares no país, informou este sábado, em Luanda, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.
A responsável deu essa informação na abertura do primeiro “Encontro Nacional de Nefrologia” realizado no Complexo Hospitalar de Doenças Cardio-pulmunares Cardeal Dom Alexandre do Nascimento, sob o lema “Um olhar para o estado da nefrologia em Angola”.
Segundo a ministra, o país tem dois mil e 800 pacientes a fazerem hemodiálise e conta com 650 monitores para fazer diálise.
Na sua intervenção, Sílvia Lutucuta apontou a hipertensão arterial, diabetes malária e a glomerulonefrite como as principais causas da insuficiência renal aguda.
“ O país possui 50 neufrologistas e cerca de 80 por cento estão na província de Luanda”, disse a ministra, realçando que existem 65 em formação, cuja ambição é ter estes especialistas em todas as províncias.
Explicou que, nessa altura, apenas existem centros de hemodiálise nas províncias com maior número de doentes na capital do país, nomeadamente Luanda, Benguela, Huambo, Moxico, Malanje, Bié e na Huíla.
Acrescentou que a intenção é estender, até 2027, em todo território nacional, porque, para além de continuar a reforçar questões ligadas à promoção de saúde, prevenção da doença e diagnóstico precoce, têm estimativa de um número grande de doentes menores, que todos os anos entram em hemodiálise.
Segundo a titular da pasta da Saúde, consta, igualmente, do plano de formação do sector, formar médicos especialistas, enfermeiros especialistas, técnicos de diagnósticos e terapêuticos, entre outros.
Por outro lado, destacou a importância da mudança dos hábitos alimentares não saudáveis, redução do sal nos alimentos, evitar o uso do tabaco e do álcool.