– PS votou sozinho contra a reposição da carreira dos professores. Pedro Nuno Santos, obrigado à disciplina de voto, fez declaração de voto por concordar “genericamente com o espírito da proposta” do PSD
– Livre e PAN acabaram a destacar as vitórias conquistadas na fase da especialidade. “As etiquetas tradicionais da esquerda e da direita já se tornaram inadequadas”, disse Inês de Sousa Real
– Bloquista Mariana Mortágua lamentou que o PS tenha entregado “uma política arrogante, de remendos mal-amanhados” e que a democracia tenha “sido empobrecida por um regime económico de promiscuidade, facilitismo e privilégio”
– PCP destacou que as suas medidas mais emblemáticas não foram aprovadas pelo PS: “A maioria absoluta do PS não foi nenhuma garantia de estabilidade. Foi isso sim, garantia de instabilidade na vida do povo português”
– Iniciativa Liberal reforçou que “não foi o parágrafo” sobre o primeiro-ministro no comunicado da Procuradoria-Geral da República sobre a Operação Influencer que fez cair o Governo, mas sim todas as más opções de António Costa, que Rui Rocha aconselhou a “escolher melhor as companhias”. “Hasta la vista”, despediu-se. Foram também reforçadas mudanças recentes: “Muita coisa mudou. Ventura agora é moderado. O PSD já não valoriza as contas certas. E Pedro Nuno Santos diz que já não é esquerdista”
– André Ventura considerou que o “PS acaba a ser vítima do próprio clima irrespirável de compadrio”
– Para o PSD, com Joaquim Miranda Sarmento, “António Costa demitiu-se por uma razão: o seu governo ruiu por dentro, envolto em casos mal explicados”. Houve também ataque a Pedro Nuno Santos: “Já ninguém no PS quer pôr as pernas dos banqueiros alemães a tremer”
– PS respondeu ao PSD, acusando-o de ser “cópia” do Chega: “Entre radicais que agora parecem moderados e os que se dizem moderados e fazem discursos radicais, venha o diabo e escolha”
– Tanto Fernando Medina como António Costa vincaram que os resultados atingidos foram reflexo das políticas tomadas pelo Governo nos últimos oito anos. Medina falou no “orçamento mais ambicioso da Europa” e recordou uma posição antiga de Montenegro sobre as pensões. Já Costa destacou que, agora, “o país poderá prosseguir uma trajetória de continuada melhoria”
– António Costa emocionou-se na despedida, perante a homenagem de “gratidão” prestada pelo PS. À saída do Parlamento, depois de uma breve declaração aos jornalistas, soltou o desabafo: “está feito!”.
– O Orçamento do Estado para 2024 foi aprovado, em votação final global, com a maioria absoluta socialista. Só o PS votou a favor. Livre e PAN abstiveram.se PSD, Chega, Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda e PCP votaram contra.