As forças israelitas voltaram a bombardear o campo de refugiados de Jabaliya, fazendo um número ainda indeterminado de vítimas. A ONU fala em “atrocidade”.
As autoridades de Gaza confirmaram que o maior campo de refugiados da região foi bombardeado pelo segundo dia consecutivo. O governo do Hamas fala em dezenas de mortos e feridos, com o número total de vítimas ainda difícil de estimar. Receia-se que centenas de pessoas estejam soterradas sob os escombros. Em relação a este novo ataque, a ONU já reagiu e disse que “Israel cometeu numa nova atrocidade”.
O Hamas afirma que Israel atacou edifícios residenciais no campo de Jabalya, no norte de Gaza, com muitas vítimas. O apagão nas comunicações em que a Faixa de Gaza voltou a mergulhar na quarta-feira dificulta a recolha de informações. Entretanto, o Ministério da Saúde, dirigido pelo Hamas, elevou o número de mortos em Gaza para perto de 8800.
A organização que governa a Faixa de Gaza, considerada terrorista pelo Ocidente, denunciou um “massacre israelita hediondo” no campo de refugiados, depois de enormes explosões terem provocado dezenas de mortos na terça-feira, em ataques que o exército israelita disse terem matado um comandante do Hamas envolvido nos ataques de 7 de outubro. O Hamas diz também que 16 hospitais em Gaza deixaram de funcionar.
O exército israelita reconheceu a morte de sete reféns civis. Israel perdeu também 13 soldados, mortos em operações terrestres em Gaza, vários deles quando o veículo onde seguiam foi atingido por um rocket.