O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou O seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quinta-feira (26), de atacá-lo para desviar a atenção após a abertura de uma investigação do Congresso por parte dos democratas na última terça.
A medida é o primeiro passo para um eventual processo de impeachment.
Trump “foi a essa reunião buscando fugir da notícia do impeachment que iniciaram contra ele”, afirmou Maduro, ao voltar para Caracas, depois de uma visita oficial à Rússia, na qual foi recebido pelo presidente Vladimir Putin.
Maduro reagiu, assim, a um encontro ontem entre Trump e representantes de mais de 20 países da região. Nele, o presidente americano afirmou que a Venezuela foi “destruída pelo socialismo”, mas que os venezuelanos “serão livres”.
Ainda segundo Trump, o país sul-americano “atravessa uma tragédia de proporções históricas”.
O encontro aconteceu em paralelo à Assembleia Geral anual da ONU.
Na quarta-feira, escreve a AFP, a Casa Branca anunciou novas sanções que proíbem a entrada, em solo americano, de funcionários do alto escalão do governo venezuelano. A medida se estende a seus familiares.