Uma série de mortes misteriosas de funcionários ligados à presidência liberiana de George Weah gerou confusão e medo no país.
Há uma atmosfera crescente de medo na Libéria, com inquietação sobre o governo severo de George Weah e as consequências de se manifestar contra ele.
No quarto ano, à frente dos destinos do país, as pessoas não falam mais da áurea vencedora de Weah, de ‘mudança a favor dos pobres’, mas da crescente atmosfera de medo. Alguns até se referem aos dias sombrios do regime do presidente Samuel Kanyon Doe, pouco antes da Libéria entrar em guerra civil no final dos anos 1980.
Último incidente
Melvin Earley, um agente dos Serviços de Proteção Executiva e um dos guarda-costas mais próximos de Weah, supostamente cometeu suicídio a 19 de Fevereiro, atrás da casa em que Weah estava hospedado numa viagem a Tappita, Condado de Nimba. Earley estava sob suspeita de deslealdade dentro do círculo presidencial.
O governo declarou a morte como suicídio, sem realizar uma autópsia. No entanto, sua família, ao ver seu corpo, rejeita essa afirmação, dizendo que ele parecia ter levado um tiro no abdômen, no peito e na cabeça.