É o acordo esperado para começar a tirar a Europa da dependência asiática na indústria dos semicondutores. E isso passa por desenvolver este setor estratégico, como se definiu no compromisso agora assumido pela União Europeia e o Parlamento Europeu.
No horizonte está atingir 20% do mercado mundial até 2030, o dobro da quota atual.
“O objetivo é garantir que, se houver uma crise como a que vivemos no ano passado com a guerra na Ucrânia, possamos assegurar um patamar mínimo de produção de circuitos eletrónicos na União Europeia, e trabalhar de perto com parceiros que pensam da mesma forma”, afirmou Dan Nica, relator da UE.
“A Europa toma o seu destino nas mãos”, declarou Thierry Breton, o comissário do Mercado Interno, sobre a chamada Lei dos Chips.
Para garantir então uma cadeia de abastecimento à prova de instabilidade serão investidos 43 mil milhões de euros em centros de produção, e assim reduzir a dependência de mercados como o de Taiwan ou Coreia do Sul.