O ministro angolano da Energia e Águas, João Baptista Borges, reúne-se nesta terça-feira, 31, em Caculo Cabaça, na província de Kwanza Norte, dias após confrontos entre a Polícia Nacional e trabalhadores que protestavam por melhores condições de vida que terminaram em três mortos.
A Federação dos Sindicatos da Construção Civil promete vir a público com denúncias de casos de baixos salários em grandes projectos.
Vários cadernos reivindicativos, sem respostas de entidades empregadoras, farão parte deste informe, que será conhecido depois do diálogo entre João Baptista Borges e trabalhadores do consórcio chinês que ergue a barragem em Kwanza Norte.
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Kwanza Norte: Ministro reúne-se com trabalhadores de consórico chinês depois de confrontos mortais
Há 3 Horas
João Marcos
Kwanza Norte, Angola
Kwanza Norte, Angola
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Confrontros entre polícia e trabalhdores deixaram três mortos na quinta-feia, 16, em Caculo Cabaça
BENGUELA —
O ministro angolano da Energia e Águas, João Baptista Borges, reúne-se nesta terça-feira, 31, em Caculo Cabaça, na província de Kwanza Norte, dias após confrontos entre a Polícia Nacional e trabalhadores que protestavam por melhores condições de vida que terminaram em três mortos.
A Federação dos Sindicatos da Construção Civil promete vir a público com denúncias de casos de baixos salários em grandes projectos.
Vários cadernos reivindicativos, sem respostas de entidades empregadoras, farão parte deste informe, que será conhecido depois do diálogo entre João Baptista Borges e trabalhadores do consórcio chinês que ergue a barragem em Kwanza Norte.
Em Benguela, o governante angolano, abordado a propósito pela VOA, admitiu que existe legitimidade em reivindicações, mas sublinhou que a violência deve ser banida.
“Chegou-se a um extremo desnecessário, nós podemos reivindicar direitos sem recurso à violência. Não estou a apontar o dedo a todos pelo vandalismo, se calhar uma meia dúzia instigou, destruindo bens”, assinalou o governante, antes de ter considerado que “devemos serenar os ânimos e respeitar a greve e reivindicações por salários e condições de vida”.
As últimas informações indicam que muitos trabalhadores a monte começam já a regressar à localidade que alberga o empreendimento, projectado para gerar 2.100 megawatts de energia, o consumo actual em todo o país.