O Escritório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola realiza, no dia 15 de Fevereiro, uma missão de campo à província do Kuanza-Sul, para acompanhar a implementação da Subvenção NFM3, o financiamento do Fundo Global para apoiar o combate ao VIH, malária, tuberculose e Covid-19 em Angola.
De acordo com uma nota da organização enviada ao Portal de Angola, com o PNUD, vão representantes do Programa Nacional de Controlo da Malária, do Programa Nacional de Controlo da Tuberculose, do Instituto Nacional de Luta contra a SIDA, do Instituto Nacional de Investigação em Saúde, do Mecanismo de Coordenação Nacional e da Associação Íris. Em nome do PNUD, estarão o Coordenador de Programa, Israel Chauke, e técnicos séniores Travor Mabugu e Chiyaze Kawilila.
A comitiva será recebida às 14 horas no Governo Provincial, pela Vice-Governadora para o Sector Político, Social e Económico, Emília Kamuhoto.
De seguida, pelas 15 horas, a comitiva terá um encontro, no Gabinete Provincial de Saúde, com representantes provinciais, para discutir o estado da interacção entre os programas nacionais e locais de combate ao VIH, malária e tuberculose, e que sinergias poderão ser criadas para cobrir eventuais lacunas.
No dia seguinte, 16 de Fevereiro, pela 08:30, está prevista uma reunião com a Administração do Sumbe, para abordarem o envolvimento e o papel das administrações locais nas actividades, e pelas 11 horas com parceiros do projecto e organizações da sociedade civil. Serão discutidos os desafios e as perspectivas para o ano 2022 e a apresentação das actividades previstas. Haverá ainda um balanço do ano de 2021, com análise dos principais desafios e sucessos da Subvenção NFM3.
A Subvenção do Fundo Global, anunciada no ano passado, vai traduzir-se na injecção de USD 103.2 milhões de dólares no sistema de saúde, até 2024, tal como nos sistemas comunitários, para combater o VIH, a Tuberculose, a Malária e a COVID-19 em Angola. Este financiamento tem um foco especial nas províncias do Cuanza Sul e Benguela, no quadro da nova abordagem sub-nacional do Fundo Global para Angola, e os resultados irão ditar a sua possível extensão a outras províncias.