Fontes da Administração dos EUA apontam situação de saúde grave do líder norte-coreano. Mas a Coreia do Sul não confirma informação.
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, terá ficado em estado crítico após uma cirurgia cardiovascular, avançam os media norte-americanos com base em informação de fontes oficiais da Administração dos Estados Unidos. A informação não está porém a ser confirmada pela Casa Branca ou, na Coreia do Sul, pelo gabinete do Presidente Moon Jae-in.
A Bloomberg escreve esta terça-feira que os Estados Unidos estão atualmente a diligenciar no sentido de obter detalhes sobre a situação de saúde do líder norte-coreano após indicações de que este terá ficado em estado crítico após cirurgia cardiovascular realizada na passada semana. Também a CNN citou fontes da Administração norte-americana que avançam que Kim terá estado em perigo.
A informação não é confirmada na Coreia do Sul, onde a agência Yonhap cita hoje fontes do gabinete do Presidente Moon Jae-in segundo as quais Kim Jong-un estará a prosseguir “atividades normais” numa zona rural da Coreia do Norte. A informação oficial é a de que nada confirma a especulação sobre as condições de saúde do líder da Coreia do Norte. A informação sobre o estado de saúde do líder de 36 anos também não é confirmada na China.
A Reuters citou fontes do gabinete de ligação internacional do Partido Comunista Chinês segundo as quais Kim não se encontrará em situação crítica. A Bloomberg nota porém que a saúde das lideranças norte-coreanas é um dos segredos mais bem guardados do país, e fator determinante na estabilidade regional.
A especulação sobre a situação de saúde de Kim Kong-un na imprensa norte-americana levou entretanto a que o principal índice dos mercados sul-coreanos, o Kospi, caísse 3%, acompanhado ainda da descida da cotação da moeda sul-coreana, o won, face ao dólar dos EUA.