O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, discursou na 76ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, que decorre na sede da ONU, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. O Presidente cabo-verdiano afirmou que é necessário ter mais atenção aos problemas dos pequenos Estados insulares.
Na quarta-feira, 22 de Setembro, Jorge Carlos Fonseca, Presidente de Cabo Verde, fez a sua intervenção na 76ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.
O Presidente cabo-verdiano afirmou que a primeira prioridade do arquipélago é combater a pandemia de Covid-19: “A primeira prioridade de Cabo Verde é combater a pandemia de covid-19.
Ganhos importantes e consistentes têm sido registados, tanto na redução das taxas de transmissão, quanto na taxa de vacinação da população elegível, que já atingiu os 74%, com pelo menos uma dose, sendo nossa meta atingir 85%, totalmente imunizada, até o final do próximo mês de Outubro”, realçou.
Jorge Carlos Fonseca abordou em seguida os pequenos Estados insulares que podem sofrem economicamente devido à pandemia de Covid-19: “A recuperação económica continua a ser, paralelamente, uma prioridade importante para nós. Nesse âmbito, as manifestações e o impacto do Covid-19 somente exacerbaram as condições preexistentes, fazendo dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento os mais afectados pela pandemia”, acrescentou o Chefe de Estado.
O Presidente cabo-verdiano admitiu, por fim, que os pequenos Estados insulares têm oportunidades de investimento e há que tomar em consideração estas nações: “Cabo Verde integra no seio das Nações Unidas, a Associação dos Pequenos Estados Insulares que está a favor dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento medidas de apoio internacional, globais e diferenciadas.
Os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento em cada uma das três regiões geográficas de inserção têm sectores que oferecem oportunidades de crescimento económico em áreas de recursos naturais, do turismo, da economia azul, entre outras.
Medidas de apoio ao crescimento são exemplos de medidas que deveriam ser tomadas globalmente em direcção aos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento e ajustadas em cada um em particular”, concluiu Jorge Carlos Fonseca.