Decorre até 6 de Agosto a 9ª edição dos Jogos da Francofonia, um evento que conta com competições desportivas de atletas oriundos de cerca de 30 países, eventos culturais e festividades na maior cidade francófona do mundo.
Desde 28 de Julho Kinshasa acolhe a 9ª edição dos Jogos da Francofonia, com cerca de 3 000 jovens atletas oriundos de 36 países membros da Organização Internacional da Francofonia.
Inicialmente programado para 2021, o evento foi adiado duas vezes, devido ao surto da pandemia mundial de Covid, e à falta de condições mínimas requeridas para a organização do acontecimento na República Democrática do Congo.
Com 9 competições desportivas e 11 concursos culturais, este é um importante encontro para os jovens atletas e artistas entre os 18 e os 35 anos. Produtores, promotores e curadores de exposições vieram assistir à eclosão de uma nova geração.
Ténis de mesa, basquetebol, futebol, luta africana e luta livre são algumas das provas desportivas, ambas competidas na versão feminina e masculina.
Os concursos culturais compreendem práticas diversas como pintura, hip-hop, marionetas, escultura ou fotografia.
A cerimónia de abertura desenrolou-se no estádio dos Mártires, onde estavam presentes os Primeiros-ministros do Senegal, da Costa do Marfim e do Congo-Brazzaville, o Presidente do Togo e a ministra francesa dos Desportos, juntamente com o Presidente da RDC, Félix Tshisekedi.
Num contexto de tensões entre Kinshasa e Kigali, a ruandesa Louise Mushikiwabo, secretária-geral da Organização Internacional da Francofonia (OIF) não assistiu ao evento, apesar de o Governo congolês ter préviamente confirmado a sua presença.
Para o efeito foram construídas grandes infraestruturas, uma forma para as autoridades congolesas de acabar com a polémica sobre a capacidade do país em organizar o evento. O discurso de abertura do Presidente Tshisekedi terminou com os aplausos das dezenas de milhares de pessoas que invadiram as bancadas para assistir ao momento.
Ao contrário de outras edições, os Jogos de 2023 ficam marcados pela ausência de países lusófonos.