Joe Biden, presidente dos Estados Unidos da América declarou esta noite que os “Estados Unidos irão defender Taiwan se ocorrer um ataque sem precedentes”. A China já reagiu às observações do presidente americano, dizendo que estas declarações enviam um “mau sinal às forças separatistas de Taiwan”.
Entrevistado pelo programa 60 Minutes da CBS, Joe Biden falou sobre a posição dos Estados Unidos da América em Taiwan após Washington ter anunciado um negócio de armas no valor de 1,1 mil milhões de dólares com Taipé na semana passada.
Depois da visita da Secretária de Estado norte-americana Nancy Pelosi à ilha no mês passado, as declarações do Presidente dos EUA causaram agitação na China.
Contudo, Biden reafirmou que a posição americana sobre o assunto de uma só China não tinha mudado e que seria apropriado que a China e Taiwan encontrassem uma base comum.
O Estado chinês, reagiu a declaração do presidente americano, anunciando que era “uma grave violação do importante compromisso dos Estados Unidos de não apoiar a independência de Taiwan”, segundo Mao Ning, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
O Presidente Biden declarou também na mesma entrevista que se a China não respeitar as sanções internacionais contra a Rússia, “poderá haver uma fuga de investidores da China”.
Uma situação delicada, num contexto geopolítico cada vez mais tenso numa semana em que vai acontecer a assembleia geral da Organização das Nações Unidas.