Mulher do actor revela que este sofria de demência e já não conseguia expressar-se.
Morreu como queria, “pacificamente”, “sem dor, durante o sono” na companhia da mulher. Sean Connery, um dos grandes atores da sua geração e um dos maiores da história do cinema, partiu no último sábado aos 90 anos e a sua companheira de 45 anos, Micheline Roquebrune, vem agora revelar alguns dos pormenores que envolveram o seu desaparecimento.
Uma das últimas imagens de Sean Connery (James Bond) em vida. (Foto: D.R.)
“Ele sofria de demência e isso afetou-o muito. Isto já não era vida para ele. Ultimamente, já nem estava capaz de se expressar”, conta Micheline, de 91 anos, que foi casada com o ator durante mais de quatro décadas e que, nos últimos dias, fez questão de divulgar uma foto com o marido, tirada nas Bahamas, por ocasião do 45º aniversário de casamento.
A imagem (uma das últimas de Sean Connery) foi tirada a 6 de maio (actor só viria a completar 90 anos em Agosto) e já mostra o antigo James Bond bastante debilitado. “Pelo menos ele morreu durante o sono.
Foi pacífico. Estive com ele o tempo todo e simplesmente adormeceu para sempre. Era o que queria”, revelou Micheline que conheceu Connery nos anos 70, num torneio de golfe, tendo-se tornado na sua segunda esposa (casaram-se em Gibraltar em 1975 e tiveram um filho): “Ele era lindo e tivemos uma vida maravilhosa. Era um modelo de homem. Vai ser muito difícil sem ele, eu sei disso. Mas não poderia durar para sempre e foi em paz.”