O IVA, Imposto sobre o valor acrescentado, é uma realidade a partir desta quinta-feira,1 de junho em São Tomé e Príncipe. Com a implementação deste imposto o governo pretende arrecadar cerca de vinte milhões de dobras mensais, correspondente a 800 000 euros.
Os técnicos da direcção dos impostos estão a fiscalizar a implementação deste imposto como refere o técnico da direcção dos impostos, Nilton Cravid.
“Nós estamos no terreno para, precisamente, vermos como é que os sujeitos passivos estão a reagir em relação ao primeiro dia de implementação do IVA.”
Alguns cidadãos como Paloma Castro, responsável de uma empresa de prestação de serviços, foram auscultados pela RFI.
“Por um lado é um ganho, é algo de que o país precisa: a implementação do IVA, é uma norma internacional.”
Outros cidadãos, ainda, também se referiram a este imposto.
“Os são-tomenses não estão habituados com este tipo de imposto, e então é mais um problema que vai trazer, novamente, na vida dos são-tomenses.”
“O IVA vai aumentar, ainda mais, o custo de vida aos são-tomenses !”
O jurista e director das alfândegas, Herlander Medeiros, fala da mitigação do referido imposto.
“A ideia original do IVA é que fosse 15% para todas as merdadorias sujeitasa a importação definitiva. No entanto, para mitigar os impactos sobre alguns produtos essenciais nós temos a taxa de 7,5%.”
Ouça aqui o nosso correspondente Maximino Carlos em São Tomé e Principe:
Por Maximino Carlos