Vinte e oito migrantes, de 209 salvos no Mediterrâneo pela organização alemã Sea Watch, testaram positivo para o novo coronavírus. Eles estão em quarentena num navio italiano na costa sul da Sicília, em Itália.
O ferry Moby Zazà está no Porto Empedocle, na costa sul da ilha italiana da Sicília e o teste para o novo coronavírus foi realizado na terça-feira de manhã. Das 209 pessoas resgatadas pela ONG alemã Sea Watch, 28 deram positivo para o novo coronavírus. Há também um migrante desse grupo que está hospitalizado na ilha e que inicialmente se suspeitava que tivesse tuberculose, mas que afinal também sofre de covid-19.
O governo italiano designou um navio para obrigar os migrantes que desembarquem nas costas da Sicília a estarem confinados durante duas semanas para evitar eventuais novos surtos.
O presidente da região da Sicília, Nello Musumeci, escreveu, nas redes sociais, que as pessoas que o acusaram de “quase racismo” por ter decidido que os migrantes resgatados deveriam ficar em quarentena, hoje podem perceber “que isso era justificado”.
A pandemia de covid-19 provocou mais de 483 mil mortos e infectou mais de 9 milhões e quatrocentas pessoas em todo o mundo. A Itália é um dos países que mais sofreu com a pandemia, com acima de 34.600 mortos. Os Estados Unidos são o país com mais mortes por covid-19, quase 122 mil, seguido pelo Brasil com quase 54 mil mortes.