Os investidores apostam mais na cidade e província de Maputo para a instalação dos seus empreendimentos. Mais de 90 por cento do volume de investimento aprovado pelo Centro de Promoção de Investimentos (CPI) vão ser aplicados nestes dois pontos de Moçambique.
A maior quota de emprego a ser criado também vai para a cidade e província de Maputo, que continuam como os pontos que mais investimentos recebem no país. Os dados do CPI revelam que 91,4 por cento dos investimentos aprovados no primeiro trimestre de 2011 estão concentrados nestes dois pontos do país, mostrando a tendência tradicional de destino dos investimentos em Moçambique.
Os números mostram que foram aprovados investimentos na ordem dos 691,6 milhões de dólares para a cidade e província de Maputo, num total de 756,6 milhões em projectos de investimentos privados nacionais e estrangeiros aprovados para todo o país. As províncias de Sofala e Tete aparecem posicionadas no segundo e terceiro lugar, respectivamente.
Dados recentes indicam que um pouco acima de 500 milhões dólares estão a ser investidos no município da Matola em vários projectos empresariais privados. Trata-se de empreendimentos que estão a ser desenvolvidos desde a realização do II Fórum Empresarial do Município da Matola, decorrido em Setembro do ano passado, até à realização do Terceiro, no mês passado.
Entre os empreendimentos, há a destacar um projecto de imobiliário, destinado a funcionários públicos, avaliado em 200 milhões de dólares americanos e que prevê a construção de aproximadamente 200 casas. Ainda na área imobiliária, está em curso o investimento da portuguesa Luso-global, que está a injectar 15 milhões de dólares na construção de diversas habitações para posterior comercialização.
O III Fórum Empresarial do Município da Matola foi um evento que serviu mais para a revelação de dados sobre os investimentos que estão a ser feitos naquele ponto de Moçambique.
De acordo com o edil local, Arão Nhancale, estão a ser investidos três milhões de dólares americanos na instalação do parque industrial do Língamo, nas proximidades da Estrada Nacional número quatro (EN4).
Trata-se de investimentos que criaram 1.500 empregos, no período entre a realização do II e III Fórum. Dos empregos criados, segundo dados das autoridades municipais, pelo menos 80 por cento beneficiaram residentes da Matola.
Fonte: Jornal de Angola