Mais de 700 pessoas morreram por malária em diversas unidades sanitárias da província angolana do Huambo nos primeiros três meses do ano, período em que foram registados mais de 400 mil casos da doença, revelaram as autoridades sanitárias da província.
O município mais afectado é o da Caala, onde se registaram mais de 100 mortes.
Albino Hongo, dos serviços de saúde, disse que a principal razão das mortes “é a chegada tardia dos pacientes nas unidades hospitalares”.
“Pelo estudo que fizemos ,concluímos existirem pacientes que fizeram menos de 1 hora de hospitalização”, acrescentou, afirmando ainda que a falta de medidas preventivas “como o uso do mosquiteiro” e outras contribui para a doença e mortes.
Aquele responsável disse ter sido criada uma equipa multivectorial para redobrar os trabalhos de combate para actuar nos municípios mais críticos, com destaque para Caala e sublinhou que, entre outras medidas. “é precisa a mudança de mentalidade das populações”.
Mas também há queixas de mau antedimento e falta de meios nas unidades hospitalares da província.
O activista Elizandre Isaac afirmou que “o antendimento é muito precário, há falta de medicamentos, e no banco de urgência as pessoas ficam muito tempo para serem atendidas, por isso as mortes aumentarem”.